"Fiz uma completa reabilitação oral e estética. O resultado não poderia ser melhor. Está ótimo do ponto de vista da naturalidade e funcionalidade."
Marcelo Guaraldo
Os implantes dentários são uma opção revolucionária para a substituição de dentes perdidos. Ao longo do tempo, houve avanços significativos no campo da implantodontia, resultando em melhorias na tecnologia, técnicas e materiais utilizados nos implantes dentários. Neste artigo, vamos explorar a evolução dos implantes dentários ao longo do tempo e como essas inovações têm beneficiado os pacientes.
Antes do surgimento dos implantes dentários modernos, as opções para substituição de dentes perdidos eram limitadas e muitas vezes insatisfatórias. As próteses removíveis, como as dentaduras, eram a opção mais comum, mas apresentavam desvantagens como a falta de estabilidade e conforto durante a mastigação. Além disso, a falta de um dente ou dentes podia levar à reabsorção óssea, o que resultava em perda adicional de estrutura óssea ao longo do tempo.
A primeira evidência histórica de implantes dentários remonta à civilização maia, onde se utilizavam fragmentos de conchas como implantes dentários rudimentares. No entanto, os implantes dentários modernos começaram a ser desenvolvidos na década de 1950, quando o pesquisador sueco Per-Ingvar Brånemark descobriu a osseointegração, um processo que permite a fusão entre o osso e o implante.
Com base nesse conceito revolucionário, os implantes dentários evoluíram consideravelmente. Inicialmente, os implantes eram feitos de titânio puro, que demonstrou ser biocompatível e capaz de se fundir ao osso. Esse material ainda é amplamente utilizado na fabricação de implantes dentários, devido à sua excelente resistência e compatibilidade com o organismo humano.
À medida que a tecnologia avançou, surgiram diferentes tipos de implantes dentários para atender às necessidades específicas dos pacientes. Os implantes de lâmina, por exemplo, foram desenvolvidos para situações em que a espessura óssea é limitada. Já os implantes zigomáticos são utilizados quando há perda óssea significativa na região posterior da maxila.
Outro avanço importante foi o desenvolvimento de técnicas de imagem 3D, como a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Essa tecnologia permite uma visualização detalhada e precisa da estrutura óssea e das estruturas anatômicas adjacentes, auxiliando na seleção do melhor local para a colocação do implante e no planejamento do procedimento.
Além disso, os avanços nas técnicas cirúrgicas e nos materiais utilizados permitiram a redução do tempo de cicatrização e a melhoria do processo de osseointegração. Atualmente, existem técnicas como a carga imediata, que permite a colocação do dente protético logo após a cirurgia de implante, proporcionando uma solução mais rápida e conveniente para os pacientes.
Outra inovação significativa na área dos implantes dentários é a utilização de materiais cerâmicos, como o zircônio, na fabricação dos implantes. Esses materiais oferecem uma excelente estética, imitando a cor e a translucidez do dente natural, além de apresentarem alta resistência e biocompatibilidade.
Em resumo, os implantes dentários evoluíram significativamente ao longo do tempo, proporcionando soluções mais eficientes, estéticas e duradouras para a substituição de dentes perdidos. Os avanços tecnológicos, as técnicas cirúrgicas aprimoradas e os materiais inovadores têm contribuído para o sucesso dos implantes dentários e para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes que se beneficiam dessa opção de tratamento.