Updates do Instagram: saúde mental e DTM

Dia 09 de dezembro de 2021, o CEO do Instagram declarou a volta do feed cronológico. Você se lembra dele? Até alguns anos atrás, os posts do Instagram eram entregues de acordo com o tempo. Hoje, eles estão a mercê do algoritmo, onde muitas pessoas lutam para ter seus conteúdos em vista. Contudo, em uma sessão no Senado dos Estados Unidos, questionaram os impactos da plataforma na saúde mental dos jovens. E em resposta à isso, o CEO Adam Mosseri, afirmou o planejamento do retorno ao feed cronológico. Hoje, vamos entender as razões para essa mudança, os impactos na saúde mental e como tudo isso se relaciona com a DTM.

Por que retornar ao feed cronológico?

Um dos motivos iniciais para o uso do algoritmo foi melhorar a experiência do usuário. De fato, isso aconteceu. Contudo, tomou proporções um pouco maiores que o esperado. As pessoas ficaram mais ansiosas, por vezes depressivas… Sem contar que muitos passaram a viver em busca de algo inalcançável e sempre se comparando com os outros. No final, a grama do vizinho sempre foi a mais verde. Tudo isso resultou em mais casos de transtornos mentais e mesmo alimentares. Aquilo que começou com uma boa intenção, terminou por afetar negativamente as pessoas. Até que ponto isso é saudável? Como lidar com tais situações, onde jovens chegam a se suicidar? Visando a segurança no mundo digital, o Instagram decidiu voltar as suas origens, nos quais o engajamento do seu conteúdo já não é um requisito para ser entregue.

Postou, vai aparecer de acordo com o tempo cronológico.

A saúde mental tem sido um tema muito pertinente nos dias atuais. A aceleração da tecnologia não deu tempo do ser humano respirar. Buscamos acompanhar o ritmo, mas no final nos perguntamos “para que é tudo isso?”. E mais uma vez nos vemos preenchidos por um vazio – isso soa um tanto irônico, certo? A fim de reduzir as preocupações com coisas mínimas, as plataformas tem se alertado para reduzir os impactos. No ano de 2020, a Netflix lançou um documentário chamado “O Dilema das Redes”. Tal fez um grande sucesso e foi alvo de muita atenção durante um bom tempo. Ele traz uma questão bastante interessante que é:

“Se você não está pagando pelo produto, então você é o produto”

Tristan Harris (ex-designer do Google) – Dilema das Redes

Basicamente, as grandes empresas estão sempre em luta. Em luta pela nossa atenção, pelo nosso tempo ou até dinheiro. Fazem o que é possível para nos manter ligados às telas. Fazem o melhor para gastarmos o máximo de tempo em tal site. Muito provavelmente, o seu celular deve te conhecer como ninguém. Sabe entregar os conteúdos certos na hora certa. Mas mal sabemos o quanto isso nos afeta emocionalmente. Sempre em busca de uma visualização, curtida, comentário… E quando não alcançamos, excluímos a publicação. No final, vivemos por quem e para quem? Postamos com qual objetivo?

E por que eu estou lendo sobre Instagram em um blog de odontologia?

A saúde mental é muito importante nas nossas vidas. Mas infelizmente muitas pessoas tem perdido a mesma no meio do caminho. E tudo bem, faz parte da jornada. Só alertamos para que não permaneça nesse estado por muito tempo. De fato, se não abrirmos nossos olhos, mergulharemos em um buraco sem fundo. O cuidado com a nossa saúde física é tão importante quanto a mental. Muito pouco se fala sobre a saúde de maneira integrada, certo? O nosso intuito é trazer um ponto mais amplo. Cada área da nossa vida traz impacto em outra. No caso, a própria saúde mental tem influência direta na DTM.

A DTM é uma sigla para Disfunção Temporomandibular. Todos nós temos uma articulação responsável pelos movimentos da nossa boca. Essa articulação é denominada Articulação Temporomandibular (ATM). Sendo assim, a DTM nada mais é do que uma disfunção dessa estrutura.

A ATM é responsável por cada falar, mastigar, bocejar e abrir e fechar da boca. Além disso, ela também faz a conexão entre nossa mandíbula inferior ao crânio. É uma estrutura um tanto complexa e imprescindível para uma boa qualidade de vida das pessoas. Imagine sentir que toda sua boca esteja travada? Sem poder se comunicar ou mesmo falar com eficiência. Os movimentos ficam limitados, você não consegue viver o dia da mesma forma e isso implica em uma série de estresse e ansiedade. Tal é a importância da ATM.

Agora, como a DTM está relacionada com a saúde mental?

Sendo uma doença multifatorial, são muitas questões que podem apontar para o diagnóstico com DTM. Uma delas, é a própria psicologia do ser humano. Nesse caso, dizemos que a DTM é uma doença psicossomática. Isso significa que é um problema físico que advém de uma desordem psicológica. Nesse cenário, os transtornos mentais que tem acometido a sociedade brasileira fazem toda a diferença.

Quanto mais ansioso(a), mais tenso nosso corpo fica. Com as tensões, sofremos de muita dor de cabeça. Além disso, inconscientemente, passamos a pressionar nossos dentes. Seja de manhã, tarde ou a noite, busque reparar. Ao acordar, veja se você dormiu com o corpo todo contorcido e com a mordida pressionada. Tudo isso coopera para o desenvolvimento da DTM, afetando nossa qualidade de vida. Os principais sintomas registrados são:

• Estalos na mandíbula
• Dores de cabeça
• Enxaqueca
• Dor no ouvido e/ou zumbidos no ouvido
• Dores na face
• Dores no pescoço, ombros e cervical

Se você se identifica com eles, recomenda-se a procura de um profissional de confiança para avaliação do caso. Nenhuma das informações acima confirma um diagnóstico, nem substitui uma consulta presencial.

Como tratar a DTM?

O tratamento da DTM se dá pelo uso de uma placa miorrelaxante, visando relaxar as musculaturas. O tratamento da DTM nada mais é do que realinhar a mandíbula em relação ao crânio. Visando equilibrar as musculaturas, as dores vão se aliviando durante o processo, sendo possível a recuperação da qualidade de vida do indivíduo. Em casos mais graves, é possível que o paciente seja direcionado a uma cirurgia na ATM. Entretanto, mais uma vez, varia de caso para caso. É necessário que se faça um bom diagnóstico antes da entrega de qualquer solução.

Caso tenha restado alguma dúvida, acompanhe a dra. Erica Jin no vídeo a seguir:

Acompanhe também a experiência da paciente Irene:

Quem somos?

Caso você ainda não nos conheça, somos a Clínica Jin – clínica odontológica que visa sua saúde 360. Acreditamos no atendimento humanizado e buscamos trabalhar sob o lema: “não tratamos bocas, tratamos pessoas”. Para maiores informações, segue um vídeo de apresentação da Clínica Jin:

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