Como é Feito o Diagnóstico da Disfunção Temporomandibular (DTM)?

A disfunção temporomandibular, conhecida como DTM, é uma condição que afeta milhares de pessoas. Entre os sintomas da disfunção temporomandibular estão a dor de cabeça, enxaqueca, dor de ouvido, estalos na mandíbula entre outros.

De acordo com a Academia Americana de Dor Orofacial, 80% da população sofre com a disfunção temporomandibular. Certamente, estes números também são altos no Brasil e muita gente sofre de DTM sem saber. Isso acontece principalmente porque o diagnóstico da DTM não é tão simples.

Como o paciente pode suspeitar da presença da DTM?

A principal forma de detectar a disfunção temporomandibular é observar o tipo de dor que se sente. A DTM gera dor orofacial, ou seja, dores nos tecidos moles da cavidade bucal e da face. Isso significa dores na pele, nos ossos e até nos músculos do rosto. Por isso, o paciente pode ter dores de cabeça, dor na nuca, no dente e na coluna.

Estas dores aparecem pois a DTM é uma distensão da articulação temporomandibular, a ATM. Esta articulação tem um papel importante de ligar a mandíbula ao crânio. Por isso, algum trauma ou tensionamento na ATM pode gerar dores em toda a face.

Por conta das dores difusas nem todo mundo faz a associação com a DTM. O paciente deve observar se as dores não são causadas por otite, cárie ou outras doenças como tumores. Caso nada seja localizado é muito possível que sejam dores da DTM.

Para melhor compreensão do tema, acompanhe nossa especialista em DTM, Dra. Erica Jin, no vídeo a seguir:

Como o dentista faz o diagnóstico?

O responsável por diagnosticar a disfunção temporomandibular é o dentista. É ele quem tem condições de detectar a origem de dores orofaciais e tratar ou encaminhar o paciente para o profissional adequado.

Um dos principais exames utilizados para detectar a DTM é a anamnese. A anamnese nada mais é do que uma entrevista na qual o dentista passa a conhecer melhor seu paciente. Durante esta entrevista o dentista pode perguntar desde quando o paciente sente dor, em que lugares, além de outros aspectos de sua vida.

Como a disfunção temporomandibular é bastante associada à tensão, o dentista pode fazer perguntas sobre o ritmo de vida do paciente. Pessoas mais agitadas e ansiosas são mais propensas a desenvolverem o problema.

Há a necessidade de exames físicos?

Os exames físicos também podem ser bastante úteis. O dentista pode, por exemplo, palpar a região da ATM para verificar o grau de sensibilidade do paciente. Ele também pode observar os movimentos dos músculos e da articulação e a presença de estalos e deslocamentos. Estes exames de toque podem ser úteis para observar as causas e indicar alguns tipos de terapia, como a placa miorrelaxante ou outros métodos.

Outros exames podem ser indicados para auxílio no diagnóstico, como a polissonografia. Este exame ajuda a medir as atividades corporais durante o sono. As informações são registradas por sensores que detectam problemas como bruxismo, doenças cardíacas, etc. No entanto, nem sempre este exame é necessário. Tudo depende da avaliação do dentista durante a consulta.

Após toda a análise o dentista consegue avaliar o tipo de DTM que o paciente possui. Entre os tipos estão deslocamento de disco, deslocamento de ATM, artrite, fratura, etc. A partir disso, o tratamento mais adequado pode ser realizado.

Se você sofre com dores na região orofacial procure pela ajuda de um dentista. Na Clínica Jin somos especialistas em DTM e podemos ajudar a diminuir ou tratar a sua dor.

**Nenhuma das informações acima confirmam o diagnostico do paciente e não substitui uma consulta presencial.