Clinica Jin - Dólar Alto: Até Quando o Mercado Ficará Instável?

Dólar Alto: Até Quando o Mercado Ficará Instável?

julho 27, 2021

O dólar no Brasil já chegou a subir mais de 40% em relação ao real até outubro de 2020. É claro que a pandemia mundial da Covid-19 influenciou bastante para isso. Porém, antes do primeiro caso da doença no Brasil a moeda americana já passava dos R$4.

O dólar alto no Brasil pode agradar os exportadores porque a venda fica mais rentável. Porém, isso não é regra, já que a moeda alta pode gerar estresse no mercado financeiro. Além disso, não há vantagem para empresas importadoras ou que compram produtos em dólar.

Outro problema do dólar em alta é a inflação, que por sua vez diminui o poder de compra do brasileiro. Afinal, por que estamos vivendo neste cenário?

Por que o dólar aumentou tanto?

Um dos motivos para o aumento do dólar sem dúvidas é a pandemia. Como o epicentro do coronavírus foi na China isso afetou bastante a economia do país. O Brasil exporta bastantes produtos para lá, especialmente commodities como o petróleo. Consequentemente, a crise na China afetou o Brasil.

A diminuição das vendas fez com que empresas como a Petrobrás perdesse força no mercado. No início de março também houve quedas recordes na Bolsa de Valores do país. Depois, a pandemia chegou por aqui e acentuou este processo.

Houve queda na produção da indústria e também perdas no comércio. Os setores da aviação e do turismo também ficaram fortemente abalados. Com isso, a desaceleração da economia ocorreu de forma rápida.

Antes da pandemia, porém, o dólar já vinha subindo no país. Um dos motivos para isso foi a taxa de juros (Selic) baixa. Isso pode ser útil para tornar o crédito e o financiamento mais baratos internamente. Porém, pode gerar a chamada fuga de capitais. É o que acontece quando os investidores estrangeiros não acham rentável aplicar seu dinheiro no país. Com isso, temos menos dólares circulando e menos capital de giro desta moeda no Brasil.

O Dólar está alto no mundo todo?

A pandemia afetou o mercado mundial como um todo. Portanto, a expectativa de crescimento foi baixa desde janeiro de 2020.

Como o dólar é uma moeda segura do ponto de vista financeiro, boa parte dos investidores optam por comprá-la. Assim, é comum que as outras moedas se desvalorizem, como ocorreu com o real.

No Brasil, o aumento do dólar influenciou no aumento de preços de vários produtos, como o trigo e a gasolina. É comum que com o real desvalorizado os produtos fiquem mais caros. Porém, as pessoas estão com menos poder de comprar por conta da recessão e da pandemia. Isso faz com que os vendedores não consigam encarecer os produtos e consequentemente as perdas financeiras ocorrem.

Mercado instável e mundo mais ansioso

O estresse provocado pela economia em recuperação aumentou bastante a ansiedade das pessoas. Comerciantes, empresários, investidores sentiram insegurança ao longo de todo ano. Isso sem falar no cidadão comum e o medo do desemprego ou da inflação.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que a pandemia trouxe a necessidade de investimentos em serviços de saúde mental. Os principais problemas relatados pelos relatórios da OMS são ansiedade e depressão. E uma das maiores causas disso é justamente o medo da perda de renda.

Por isso, quem fica à mercê das oscilações do mercado pode ter mais chances de desenvolver problemas de saúde. E o que o dentista tem a ver com isso?

Uma das principais decorrências da ansiedade é a disfunção temporomandibular. E muita gente sofre com isso sem saber. A DTM, como é conhecida, afeta a articulação que nos ajuda a abrir e fechar a boca. Os sintomas são dor de cabeça, dor de ouvido, dor na nuca e até dor de dente.

Com a pandemia e o aumento da ansiedade na população também houve aumento nos casos de DTM. Diversas pessoas chegam ao consultório odontológico com os sintomas instalados. A boa notícia é que é possível melhorar a qualidade de vida de quem sofre com a disfunção temporomandibular.

O tratamento deve ser realizado por um dentista especialista nesta condição. Geralmente é preciso um cuidado multidisciplinar. Dependendo do caso o paciente deve fazer o tratamento com o dentista aliado à fisioterapia e/ou psicologia.

Quais são as projeções para dezembro de 2020?

Para evitar a ansiedade e o estresse é importante ter em mente que estamos vivendo uma situação atípica. Todos os países no mundo estão enfrentando dificuldades em algum nível. Além disso, no Brasil já há sinais de recuperação da economia.

E o que podemos esperar do dólar?

Com o final do ano se aproximando é possível fazer algumas estimativas sobre a moeda. Em novembro ocorrem as eleições nos EUA. Os resultados das eleições já podem trazer alguma mudança no cenário econômico.

Época de eleição sempre gera instabilidade no mercado. Tudo porque os investidores ficam apreensivos com a possível eleição de cada candidato. No caso dos EUA Joe Biden e Donald Trump têm projetos políticos e econômicos distintos. Por isso, é previsível que os investidores queiram esperar o resultado das eleições para não correr riscos.

Com o resultado em dezembro é possível já fazer projeções mais seguras. Os investidores estão confiantes de que o dólar sofrerá uma baixa, mas não esse ano. Inclusive, o dólar deve terminar o ano atingindo o marco dos R$6. Essa alta tem a ver com a segunda onda da Covid-19 na Europa.

Tudo indica que ainda enfrentaremos uma moeda cara, mas o pior já passou. Portanto, a paciência ainda é o melhor remédio para lidarmos com as oscilações do mercado.

Caso a ansiedade já esteja gerando sintomas como dor de cabeça, coluna, nuca procure ajuda. O dentista pode ser um grande aliado quando a DTM está instalada.

**Nenhuma das informações acima confirmam o diagnóstico do paciente e não substituem uma consulta presencial.

Erica Jin - Doctoralia.com.br

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

clinicajin

05/01/2024

SP - Capital. Rua Pirapora 54, Ibirapuera

Lindynês Leite Peres

05/01/2024

Onde fica essa clínica? Tenho esse cisto no lábio. O meu aconteceu devido uma cotovelada na boca que me atingiu quando eu tinha 15 anos. Hoje tenho 28 anos e quero corrigir isso. Estou a procura de um profissional especialista para me ajudar com isso. Não sinto dor, mas sinto incômodo estético.

Aniclecia Bernardo Souza

26/02/2023

Muita dor no rosto e dor no ouvido já faz mas de mês que não sei oque é passar um dia sem dor

Erica Alice

08/12/2022

Polana Caniço A

Eliana Porto silva

25/01/2022

Boa tarde,meu filho sosofre de dores ha 3 anos e so agora foi diagnosticado o problema filho de DTM ele reclama de enxaqueca,estalos no ouvido,dores no rosto

Angela Gonsalves Feitosa

06/12/2021

Sofro de enxaqueca alguns dias quando atacar sinto dor nos olhos ouvidos dentes e na nuca me dar mal esta cala frio e ansia de vomito é normal ser nao for oque devo fazer por isso