Estalo Mandibular, o que pode ser?

O estalo na mandíbular é um problema que quando começa, atormenta a pessoa durante suas refeições, conversas e quando boceja, em geral quando é feito o movimento e abertura e fechamento da boca. O estalo é um sinal de um problema na ATM (articulção temporomandibular).

A Articulação temporomandibular é a articulação que liga o maxilar e o crânio e esses estalos podem ter a ver com maus hábitos, problemas estruturais (como impactos no rosto) e até problemas emocionais. A ATM é responsável por funções vitais para o homem, como comer, falar, sorrir e quando o funcionamento não está correto, tende a vir acompanhado de dores e estalos na região e até outros sintomas se for uma DTM, como dor de cabeça, dor atrás dos olhos, zumbido no ouvido e etc.

O estalo que acontece no maxilar está relacionado com a articulação temporomandibular (ATM), que pode caracterizar um sinal de dano ao disco articular ou nos ligamentos da ATM. O disco articular impede que os ossos tenham contato direto, amortecendo o impacto da mandíbula, enquanto falamos, mastigamos e bocejamos. O que ocasiona o estalo na mandíbula – quando abrimos e fechamos a boca – é o disco articular “luxado”, ou seja, voltando para o lugar de forma abrupta. Sendo assim, pode significar que o disco pode estar mal posicionado, existindo assim, uma alteração estrutural ou funcional, assim causando estalos mandibulares.

Os estalos mandibulares são sinais de um porblema na ATM como visto, esse problema é chamado de DTM.

Causa dos Estalos – DTM

A DTM ou disfunção temporomandibular é a causa de diversos problemas em nossas vidas que muitas vezes nem sabemos ou sabíamos que tinham relação com a DTM. Alguns exemplos são dores de cabeça, zumbidos no ouvido, dor atrás dos olhos, edemas faciais, os próprios estalos mandibulares e até dores cervicais. É uma doença que atinge mais de 3/4 da população (isto é mais que 75%) e que por ter sintomas que possam parecer apenas passageiros ou temporários, acabando despercebida ou sem receber a devida atenção.

A DTM se origina de um mal posicionamento, desgaste e degeneração da ATM, assim iniciando diversos problemas. A DTM se manifesta por causa de anomalias nessa articulação (ATM), nas estruturas faciais ou complicações durante o desenvolvimento. Também pode ser o resultado de traumas e acidentes e doenças, como a osteoporose ou artrose. E ainda, é desencadeada por hábitos nocivos e problemas emocionais. A conclusão é que a DTM é uma doença multifatorial.

Os desgastes na articulação temporomandibular e nos músculos adjacentes, por sua vez, podem gerar problemas posturais. Isso acontece porque os músculos desta região passam a modificar seu posicionamento no corpo. Por isso, é muito importante realizar o tratamento assim que surgirem os sintomas.

Causa da DTM

A DTM também pode ser causada por hábitos diários prejudiciais à ATM, chamados hábitos prejudiciais. Como o nome indica, esses hábitos podem prejudicar nossa ATM, seja forçando-a, tensionando-a ou até mesmo acostumando-a ao posicionamento errado. Estes hábitos nocivos incluem bruxismo, mastigar itens como canetas, mastigação incorreta, hábito de roer unhas e até mesmo dormir de bruços.

Ao perceber esses hábitos todos os dias, você pode evitá-los gradualmente e reduzir suas chances de desenvolver DTM. Todas essas mudanças começam com a atenção aos pequenos detalhes da vida cotidiana, e é importante manter a mandíbula livre de pressão constante.

Há também problemas estruturais, como acidentes e golpes faciais, que podem levar à DTM. Deformidades faciais e doenças reumáticas podem ser incluídas nesta categoria.

Existem também problemas emocionais que podem levar à DTM, como estresse, ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo oral e até depressão. Esses problemas emocionais podem levar a uma tensão não saudável da mandíbula para a ATM. Eles também podem fazer com que o ATM desenvolva alguns hábitos prejudiciais, como roer as unhas.

Diagnóstico de DTM

A principal forma de diagnosticar a DTM é por meio da avaliação do dentista. É ele quem vai realizar a anamnese, ou seja, investigar o histórico do paciente e fazer diversas perguntas sobre a vida do paciente, visando obter pistas para o diagnóstico. Além disso, este especialista pode realizar os exames de toque necessários para verificar a presença de alterações na ATM.

A partir disso, o dentista pode propor um tratamento para controlar a dor e devolver ao paciente funções que estavam comprometidas. Além, é claro, de prevenir a piora do quadro.

Esse artigo não substitui uma consulta e é de extrema importância que seja feita uma consulta com um dentista especialista no assunto.