Forçar a vista pode agravar a DTM?

Pessoas com problemas oculares como miopia ou astigmatismo por exemplo, tem sua vista prejudicada por eles, tendo sua vista embaçada em relação à objetos que estão longe ou até, quando o objeto a ser observado está perto.

Os problemas oculares são tratados por um oftalmologista, especialistas em olhos, que na maioria dos casos recomendam o uso constante de óculos com graus, tipo de lente e funções específicas para cada paciente. Caso o paciente não use os óculos como recomendado pelo oftalmo, sua visão será prejudicada.

Essas coisas citadas acima são fatos conhecidos pela maioria das pessoas, mas o que a maioria não sabe é que a falta de uso dos óculos, além de causar diversos prejuízos à visão, também podem causar problemas de saúde bucal, mais especificamente na ATM (ou articulação temporomandibular), articulação que liga o crânio e o maxilar.

A doença na ATM: a DTM

O problema na ATM sobre o qual estávamos falando é a DTM, uma doença presente em cerca de 2/3 da populção mundial e traz diversos sintomas.

A DTM ou difunção temporomandibular é um mal posiconamento, desgaste e disfunção da ATM, que pode se agravar e trazer sintomas cada vez piores. Os sintomas mais comuns são dores de cabeça, estalos mandibulares, dor atrás dos olhos e até edemas faciais, em casos mais graves o paciente pode ter zumbidos no ouvido e dores cervicais. Os desgastes na articulação temporomandibular e nos músculos adjacentes, por sua vez, podem gerar problemas posturais. Isso acontece porque os músculos desta região passam a modificar seu posicionamento no corpo. Por isso, é muito importante realizar o tratamento assim que surgirem os sintomas.

A principal forma de diagnosticar a DTM é por meio da avaliação do dentista. É ele quem vai realizar a anamnese, ou seja, investigar o histórico do paciente e fazer diversas perguntas. Além disso, este especialista pode realizar os exames de toque necessários para verificar a presença de alterações na ATM.

Não existe um tratamento específico para DTM, o dentista irá analisar o caso e recomendar a melhor forma de tratar, O que podemos afirmar é que em casos mais graves provavelmente o paciente será encaminhado a um cirurgião bucomaxilofacial e que apenas após um diagonstico feito por um especialista é possível tratar a DTM com maior eficácia e segurança, visando evitar piora do quadro.

A DTM é uma doença multifatorial, ou seja, pode ser causada por muitos fatores, fatores estes que, estão mais presentes em nosso cotidiano do que pensamos.

A DTM também pode ser causada por hábitos diários prejudiciais à ATM, chamados hábitos prejudiciais. Como o nome indica, esses hábitos podem prejudicar nossa ATM, seja forçando-a, tensionando-a ou até mesmo acostumando-a ao posicionamento errado. Estes hábitos nocivos incluem bruxismo, mastigar itens como canetas, mastigação incorreta, hábito de roer unhas e até mesmo dormir de bruços.

Há também problemas estruturais, como acidentes e golpes faciais, que podem levar à DTM. Deformidades faciais e doenças reumáticas podem ser incluídas nesta categoria.

Existem também problemas emocionais que podem levar à DTM, como estresse, ansiedade, burnout do trablaho, crises, transtorno obsessivo-compulsivo oral e até depressão. Esses problemas emocionais podem levar a uma tensão não saudável da mandíbula para a ATM. Eles também podem fazer com que o ATM desenvolva alguns hábitos prejudiciais, como roer as unhas de ansiedadde, por exemplo.

Por que forçar a vista pode causar a DTM?

Como vimos acima, a DTM é uma doença multifatorial, e um dos problemas que pode estar causando a sua DTM é a tensão excessiva e desnecessária na região da ATM. Essa tensão pode se relacionar ao ato de forçar a vista pois ao fazê-lo, além de estar forçando a vista, o rosto inteiro pode entrar em estado de tensão e sobrecarga, incluindo a ATM.

Quem somos ?

Caso você ainda não nos conheça, somos a Clínica Jin – clínica odontológica que visa sua saúde 360. Acreditamos no atendimento humanizado e buscamos trabalhar sob o lema: “não tratamos bocas, tratamos pessoas”. Para maiores informações, segue um vídeo de apresentação da Clínica Jin:

Atenção: nenhuma das informações confirmam o diagnóstico do paciente ou substituem uma consulta presencial!