Clinica Jin - Mercado Financeiro e a Segunda Onda da Covid-19

Mercado Financeiro e a Segunda Onda da Covid-19

julho 30, 2021

O mercado financeiro sofreu um forte abalo este ano por conta da pandemia da Covid-19. Porém, em outubro, os números de casos reduzindo sugeriam sinais de recuperação. A indústria e o comércio brasileiros já apresentavam um faturamento favorável no segundo trimestre. Infelizmente, o cenário se alterou recentemente, quando o país voltou a apresentar números altos de casos.

Como o Brasil e o mundo estão reagindo à chegada da segunda onda da Covid-19? E agora que nos aproximamos do final do ano quais são as projeções para a economia?

Como funciona a segunda onda da Covid-19?

No mês de outubro tomamos conhecimento da chegada da segunda onda da Covid-19 na Europa. Isso é verificado por meio da taxa de reprodução (Rt) do vírus. Quando a taxa é maior do que 1 significa que a pandemia está em crescimento. Por conta disso, foram adotadas novamente medidas restritivas para controlar a propagação do vírus.

Nos EUA, a segunda onda também já deu suas caras. Em meio às eleições presidenciais o país viu um aumento significativo no número de internações. Com isso, diversos estados estão adotando medidas de isolamento social.

No Brasil nem todos os cientistas concordam que vivemos uma segunda onda. Isso porque o país não chegou a superar a primeira. Os números começaram a sugerir queda em meados de outubro. Porém, ainda era cedo para afirmar que a pandemia estava indo embora. E agora os números passaram a aumentar em diversos estados.

São Paulo, o epicentro da Covid-19 no Brasil, foi um dos locais que registrou aumento nos casos da doença. O estado vinha mostrando números de queda. Porém, nas últimas semanas houve aumento de internações tanto nos leitos privados quanto nos públicos.

Infelizmente, com isso o número de óbitos pela doença voltou a subir. Além da tristeza de termos tantas vidas perdidas, podemos novamente enfrentar dificuldades econômicas. E se a economia do país parecia se recuperar, como ficamos agora?

Mercado financeiro e segunda onda

Como ainda não temos uma vacina, a melhor forma de evitar o contágio ainda é o isolamento social. Com isso, o mercado financeiro sente a pressão de novos períodos de restrição. Porém, não será fácil para os governos decretarem novas medidas de isolamento. Além do cansaço da população de ficar em casa, há a chegada das festas de fim de ano. Por isso, ainda é incerto como o país se protegerá durante a fase de aumento de casos.

Este cenário traz incertezas que afetam a bolsa de valores. A segunda onda da doença certamente afetará os mercados da Europa e dos EUA. Diante disso, o dólar deve continuar alto por mais um tempo. Como há muitas incertezas no mercado, a moeda norte-americana continua sendo o ativo mais seguro para os investidores. Por isso, a tendência é que não entre em queda por enquanto. O Banco Central, no entanto, já afirmou que atuará para que o dólar permaneça abaixo dos R$6.

Em relação à bolsa de valores no Brasil houve uma queda nos últimos dias. E isso tem a ver com o impacto da segunda onda da pandemia.

Também há a previsão de que a economia nacional não cresça muito no final do ano. Ainda que as datas festivas estejam se aproximando, a renda do brasileiro continua instável. Isso ficará ainda mais evidente quando o auxílio-emergencial tiver seus valores reduzidos.

Apesar das incertezas, o mercado financeiro prevê que a queda no PIB será menos agressiva do que o esperado. Isso porque apesar da chegada da segunda onda os prejuízos não devem ser como ocorreram em março de 2020.

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Mercado com menos riscos e prejuízos

Mesmo com a economia retraída, o cenário não é negativo para todas as empresas. O lucro aumenta para alguns setores que se beneficiam com o isolamento social. É o caso do mercado de eletrônicos, das empresas de streaming e do ecommerce em geral. Outros setores que podem enfrentar melhor a crise são as empresas de exportação, por conta da alta do dólar.

Uma boa opção para o momento também são os fundos multimercados. Por meio deles é possível aplicar dinheiro em setores variados. Assim, corre-se menos riscos.

Apesar das incertezas, no geral os investidores estão esperançosos diante da possibilidade da vacina contra a Covid-19. Agora no final do ano há diversas vacinas em fase final de testes. Isso traz um alento para 2021. No Brasil o fim das eleições municipais podem também trazer mais estabilidade para os negócios.

Outro ponto positivo é que atualmente há muito mais conhecimento sobre a doença e seus efeitos no organismo. Isso faz com que haja menos impacto na sociedade e consequentemente no mercado. É claro que ainda vivemos um cenário difícil, já que diariamente há um alto número de mortes. Porém, os países estão agora mais preparados para lidar com algumas consequências da pandemia.

Cuidados com a saúde vão além do isolamento

Sabemos que é importante seguir a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e evitar contato social. Porém, o isolamento não é a única forma de cuidado. Com a pandemia, houve um aumento significativo de transtornos como ansiedade e depressão.

O Brasil que já é considerado um país muito ansioso não ficou de fora. O isolamento, o medo do desemprego e as incertezas com o futuro são as principais razões para este cenário.

A ansiedade ainda pode ser responsável por diversos outros problemas. É o caso da depressão, quando o indivíduo começa a perder o interesse pelas suas atividades cotidianas. Sentir-se ansioso também pode causar problemas gastrointestinais. Isso acontece porque o sistema nervoso começa a alterar as funções do organismo. O resultado disso pode ser desde diarreia até dores abdominais e estomacais.

Outro problema comum associado a uma pessoa ansiosa é a disfunção temporomandibular, a DTM. DTM é uma distensão que afeta a região da mandíbula. É causada por um desgaste na articulação que nos permite abrir e fechar a boca. Isso ocorre porque pessoas ansiosas tendem a manter a mandíbula e os dentes pressionados.

A DTM causa sintomas diversos, alguns bem desagradáveis. O principal deles é a enxaqueca. Porém, o paciente pode também sentir dor de dente, dor de ouvido e dor na nuca. O tratamento requer a avaliação diagnóstica de um dentista especialista.

Para evitar estes problemas é fundamental cuidar da saúde mental em época de isolamento. E lembrar sempre que a situação em que estamos vivendo vai passar. Na dúvida, entre em contato com a Clínica Jin. Nossos profissionais prezam por um atendimento humanizado que olhe o paciente de forma integrada.

**Nenhuma das informações acima confirmam o diagnóstico do paciente e não substituem uma consulta presencial.

Erica Jin - Doctoralia.com.br

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clinicajin

05/01/2024

SP - Capital. Rua Pirapora 54, Ibirapuera

Lindynês Leite Peres

05/01/2024

Onde fica essa clínica? Tenho esse cisto no lábio. O meu aconteceu devido uma cotovelada na boca que me atingiu quando eu tinha 15 anos. Hoje tenho 28 anos e quero corrigir isso. Estou a procura de um profissional especialista para me ajudar com isso. Não sinto dor, mas sinto incômodo estético.

Aniclecia Bernardo Souza

26/02/2023

Muita dor no rosto e dor no ouvido já faz mas de mês que não sei oque é passar um dia sem dor

Erica Alice

08/12/2022

Polana Caniço A

Eliana Porto silva

25/01/2022

Boa tarde,meu filho sosofre de dores ha 3 anos e so agora foi diagnosticado o problema filho de DTM ele reclama de enxaqueca,estalos no ouvido,dores no rosto

Angela Gonsalves Feitosa

06/12/2021

Sofro de enxaqueca alguns dias quando atacar sinto dor nos olhos ouvidos dentes e na nuca me dar mal esta cala frio e ansia de vomito é normal ser nao for oque devo fazer por isso