Duas disfunções: horário de verão e DTM

Dias mais longos, noites mais curtas: o famoso horário de verão! Há quem ame e há quem odeie. Mas a verdade é que devido ao agravamento da crise hídrica, essa tem sido uma discussão um tanto presente no cenário atual. Hoje, nosso objetivo é mostrar a vocês como tudo isso conversa com o universo da DTM e pode afetar diretamente eu e você.

Contexto atual: você apoia a volta do horário de verão?

As entidades de turismo, comércio e serviços brasileiros estão à espera de uma resposta do governo federal sobre a possível volta do horário de verão. Por que eles lutam por esse retorno? Em suma, eles somam 2 vantagens essenciais: amenizar os impactos financeiros da Covid-19 e economizar energia diante da maior crise hídrica dos últimos 91 anos.

Economizar energia, melhorar as vendas, ter maior segurança pelas ruas e usar mais o espaço público são algumas das vantagens. Contudo, os principais argumentos contrários se dão em relação às dificuldades de adaptação. Certas pessoas ainda sofrem de mal estar, cansaço físico, dificuldade de regular seus horários de sono e tornam menos eficazes em seus afazeres. Isto, por sua vez, gera ansiedade até que todo o ciclo se repete novamente.

Horário de verão ou DTM: quem te desregula mais?

Esses sintomas, por algum acaso, soam familiares a você? O cansaço, baixo rendimento, más noites de sono, às vezes dores de cabeça… Sim, muitas vezes podemos relacioná-los com a Disfunção Temporomandibular (DTM). Para aqueles que ainda não a conhecem, a DTM é um problema na Articulação Temporomandibular (ATM) que é responsável pela conexão da nossa mandíbula com o crânio. Apesar de trabalharmos para que o máximo de pessoas tomem conhecimento, é fato de que muitos já sofrem da mesma sem saberem. É o famoso “a disfunção que muitos sentem, mas poucos conhecem” que tanto falamos por aqui. 

Gostaríamos de reforçar que nem sempre esses sintomas apontam para uma DTM, mas a apresentamos como uma  possibilidade de suas dores. Se mais do que isso, você também tem sofrido com estalos na mandíbula, dores e zumbidos no ouvido ou dores atrás dos olhos, entre em contato com um bom profissional para que realize um diagnóstico.

Lembrando também que o tratamento da DTM não se restringe apenas a um tratamento estrutural. O fator psicológico é um dos principais fatores que podem nos afetar, colaborando para a intensificação dos sintomas do paciente. Sendo assim, é necessário que tenhamos compreensão da importância de tirarmos tempo, todos os dias, para reorganizarmos e cuidarmos do nosso eu interior.

**Atenção: nenhuma das informações acima confirmam o diagnóstico do paciente e não substitui uma consulta presencial! Se você se identifica com algum desses sintomas, ou ao menos gostaria de marcar uma consulta para um check-up geral, entre em contato com seu profissional. 

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