Mercado Financeiro: Bolsa de Valores Pós Eleições-EUA

O mercado financeiro teve bastante impacto nos últimos dias. O motivo foi a eleição presidencial nos EUA. Após dias de apuração o candidato democrata Joe Biden foi eleito. Afinal, qual é o impacto disso no mercado brasileiro? Quais são as projeções para 2021 quando Biden tomar posse?

Projeções para o governo Biden

Joe Biden, do Partido Democrata, já tem certa experiência no governo dos EUA. Ele foi senador pelo estado do Delaware por seis vezes consecutivas. Biden também ficou conhecido por ser vice do candidato Barack Obama nas eleições de 2008.

O futuro presidente dos EUA é considerado um político moderado. Espera-se que seu governo seja pautado nas parcerias e acordos multilaterais. Ou seja, diferentemente de Trump, que preferia tratar da redução de entraves no comércio diretamente com cada país.

Em relação à política interna o futuro presidente deve voltar os olhos para a reconstrução do país por conta da pandemia. Ele promete aumentar o salário-mínimo e conceder mais crédito aos empreendedores. No enfrentamento à Covid-19, Biden já apontou que confia na ciência e que fará testagens em massa no país.

O democrata também tem bastante envolvimento com a pauta ambiental. Por isso, pretende recolocar os EUA no Acordo de Paris. Os países que assinam o tratado se comprometem a pensar em estratégias para as mudanças climáticas. O futuro presidente também é entusiasta das energias renováveis e promete investir nesse quesito.

Biden também entra em um cenário de bastante conflito em torno do tema racial. O governo Trump enfrentou diversos protestos, especialmente após o caso da morte de George Floyd. Em sua campanha, Biden afirmou que faria reformas no sistema penal dos EUA.

Os reflexos no mercado financeiro brasileiro

Não é segredo que o presidente do Brasil Jair Bolsonaro estava torcendo pela reeleição de Donald Trump. Com a eleição do candidato rival como devem ficar as coisas?

As projeções mostram que as relações entre EUA e Brasil podem ser positivas a despeito disso. Isso porque há interesse do governo norte-americano em aumentar sua influência comercial na América Latina.

No entanto, há muito trabalho a ser feito. Biden é entusiasta da política ambiental e já criticou o governo brasileiro pela sua atuação na Amazônia. Isso certamente pode ter impacto nas relações comerciais entre os países. Por isso, são previstas mudanças nas políticas brasileiras levadas a cabo pelo Ministério do Meio Ambiente.

O governo brasileiro também pode se ver impelido a melhorar suas relações com outros países da América do Sul. Provavelmente, Biden se mostrará mais aberto ao diálogo com a região do que Trump. Sua linha política deve ser orientada para disputar com a China as relações comerciais nos países do Sul.

Outro ponto tem a ver com a questão energética. Por ser adepto do mercado de fontes de energia alternativa há uma boa possibilidade de diálogo com empresas brasileiras.

Podemos concluir que a relação Brasil-EUA pode ser frutífera. Porém, vai depender da diplomacia entre o governo brasileiro e o norte-americano. Apesar de ter uma forte relação pessoal com Trump, Bolsonaro deverá rever alguns posicionamentos para uma relação favorável com os norte-americanos.

Também devemos esperar o que o futuro presidente dos EUA fará quando tomar posse. Apesar das projeções serem baseadas em evidências e declarações podem haver mudanças. Isso porque a pandemia da Covid-19 coloca desafios diários para o país. Os EUA lideram o número de mortos pela doença, o que gerou diversos problemas nos estados.

Como fica a nossa bolsa de valores?

Logo após os resultados das eleições o índice Ibovespa aumentou 2,6%. O fato de o presidente ter sido eleito já trouxe mais segurança aos investidores. Afinal, os dois candidatos tinham projetos distintos. Agora fica mais fácil saber o que esperar do novo governo.

Há grandes expectativas sobre as relações internacionais com Biden. Porém, os países em geral esperam que haja uma política mais favorável a acordos comerciais. Isso por si só já é um ponto favorável para a bolsa de valores e o mercado financeiro.

A tendência é de que por ser um candidato mais moderado que Trump, o governo de Biden traga menos estresse ao mercado. Outro fator esperado é que o dólar sofra uma queda, o que também impacta positivamente em nosso país. No Brasil a moeda pode ficar alta por um tempo ainda antes de baixar. Porém, o Banco Central já afirmou que concentrará esforços para que o dólar não ultrapasse os R$6.

Nos EUA o novo governo também precisará enfrentar a crise gerada pela pandemia. E caso isso ocorra, certamente trará impactos positivos no mercado financeiro.

Mesmo sem ter tomado posse Biden já contratou uma equipe para pensar nas estratégias em relação a pandemia. Caso os EUA se recupere as bolsas de valores ao redor do mundo tendem a sentir o impacto de forma positiva.

Ansiedade relacionada ao mercado financeiro

É importante lembrar que a bolsa pode oscilar por conta de diversos fatores. Além da mudança no governo norte-americano há outras situações que influenciam nisso. A própria questão da vacina pode gerar oscilações no mercado financeiro.

A situação da pandemia tem gerado bastante estresse para a política econômica. Porém, a probabilidade da vacina traz boas expectativas aos países. Apesar desta possibilidade, ainda devemos conviver por um tempo com os sintomas de ansiedade na população. Especialmente, quem depende dos resultados da bolsa de valores.

A ansiedade tem sido uma das principais causas da DTM (disfunção temporomandibular). Esta é uma condição que está fortemente associada a enxaqueca e dores orofaciais em geral. Por isso, muita gente que sofre com cefaleia nem imagina que o tratamento deve ser realizado pelo dentista. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 15% da população brasileira sofre com enxaqueca. É um número bastante alto, visto que é considerada uma doença incapacitante.

Por trás da enxaqueca podem existir muitos motivos e a DTM é um deles.

Além da dor de cabeça, os pacientes podem sentir dores na coluna, dor de dente, dor no maxilar entre outras.

Por isso, caso sinta este desconforto o paciente deve investigar a causa. Na Clínica Jin temos especialistas em DTM que podem tratar deste problema.

**Nenhuma das informações acima confirmam o diagnóstico do paciente e não substituem uma consulta presencial.