O que as redes sociais têm a ver com DTM?

outubro 11, 2021

Logo na primeira semana de outubro de 2021, as redes sociais Whatsapp, Instagram e Facebook saíram do ar por mais de 08h ininterruptas. Tal instabilidade tornou-se o alvo de muitas discussões ao redor do mundo. Hoje, abordaremos sobre o impacto das redes sociais na nossa saúde mental e, consequentemente, na DTM.

Como foram suas 08h sem as redes?

Para alguns, foi um tanto agoniante. Para outros, um tempo bom para viver sua vida fora das telas. Por outro lado, temos aqueles que dependem 100% das mesmas para sustentar seus negócios. Independente do contexto no qual você se insere, convenhamos, todos ficamos esperando pela volta das redes que, por sua vez, não foi tão rápida quanto achávamos (ou gostaríamos) que fosse.

Aza Raskin no Dilema das Redes

⁠Criamos uma geração global de pessoas que crescem dentro de um contexto em que o significado de comunicação e o significado de cultura estão atrelados à manipulação.

“Dilema das Redes” – Netflix

O “Dilema das Redes” é um documentário que nos leva a uma profunda reflexão a respeito das redes e mídias sociais no quesito responsabilidade social. Lançado em janeiro de 2020 pela própria Netflix, entendemos que apesar dos benefícios e facilidades, também é necessário reconhecermos seus impactos negativos na sociedade.

Um dos grandes problemas que a tecnologia nos traz é a criação de um mundo baseado no senso da perfeição, criando uma falsa ilusão de que aquilo que vemos nas redes sociais é a própria realidade do outro. E a reflexão que colocamos aqui é: como usufruir das redes sociais sob uma ótica mais humana?

As redes tornaram a linha ainda mais tênue entre o que é simulação e o que é realidade. Dessa forma, os canais são tão mesclados que acabam por criar ruídos como ansiedade e depressão. Qual o limite de tudo isso? Até onde daremos poder para as redes ditarem nossas ações? No final, acabamos por nos tornar uma sociedade do espetáculo e nos colocamos vulneráveis a todo momento. Visto isso, não é a toa que tanto se falou sobre cultura de cancelamento nos últimos tempos. Soa até estranho, não é mesmo? Apesar de visar uma comunicação mais democrática, acabamos por nos aprisionar nas expectativas e nos olhares (julgadores) dos outros, onde o clima de tensão e desconfiança já dominaram o espaço.

Como isso se relaciona com a DTM?

Diante de um mundo tão acelerado e fácil de viver à custa da aprovação e reconhecimento do próximo, os quadros de ansiedade e depressão crescem cada vez mais. A pertinência do cuidado psicológico e emocional foi ainda mais escancarado e atingiu o seu auge com o início da pandemia, devido ao Covid-19.

De fato, as circunstâncias afetam nosso estilo de vida e lutamos para contorná-las da melhor maneira. Contudo, não podemos viver a mercê das mesmas e deixar com que nossas vidas sejam ditadas por algo inconstante. Caso contrário, a inconstância dos nossos dias nos levarão a uma constância da ansiedade, estresse elevado e noites sem dormir.
E o que tudo isso causa? A verdade é que as doenças do século se tornam uma porta de entrada para muitos outros cenários – e um deles, é a própria DTM (sigla para Disfunção Temporomandibular).

Como assim?
Todos os indivíduos têm o que chamamos de ATM: Articulação Temporomandibular. Esta é responsável pela conexão da sua mandíbula com o crânio. No entanto, o mau encaixe dessa articulação pode causar certas dores como dor de cabeça, enxaquecas crônicas, dores na cervical, no pescoço, atrás dos olhos ou até mesmo zumbidos no ouvido. Dessa forma, quando o indivíduo sofre desses sintomas em razão da sua ATM não estar cumprindo devidamente o seu papel, dizemos que ele adquiriu a DTM.

A DTM em si é uma doença multifatorial; ou seja, esse mau encaixe pode ocorrer por inúmeras razões. No quesito psicológico, a questão é que a ansiedade, por exemplo, nos deixa com os corpos tensionados. Dessa forma, acabamos por pressionar nossos dentes durante o dia (ou a noite também), e assim, acordamos cansados demais e com dores de cabeça. É importante reforçar que todo o nosso corpo é uma coisa só. Quando um membro sofre, todos sofrem juntos. Então fazer essa associação e entender que a nossa mordida pode gerar uma dor, afetando nossa qualidade de vida, se torna imprescindível.

Para mais informações, segue um vídeo explicativo da nossa Dra. Erica, especialista em DTM na Clínica Jin:

**Atenção: nenhuma das informações acima confirmam o diagnóstico do paciente e não substitui uma consulta presencial!

Caso se identifique com os sintomas, ou queira saber mais, entre em contato ou acesse nosso blog.

Erica Jin - Doctoralia.com.br

Comentários

clinicajin

05/01/2024

SP - Capital. Rua Pirapora 54, Ibirapuera

Lindynês Leite Peres

05/01/2024

Onde fica essa clínica? Tenho esse cisto no lábio. O meu aconteceu devido uma cotovelada na boca que me atingiu quando eu tinha 15 anos. Hoje tenho 28 anos e quero corrigir isso. Estou a procura de um profissional especialista para me ajudar com isso. Não sinto dor, mas sinto incômodo estético.

Aniclecia Bernardo Souza

26/02/2023

Muita dor no rosto e dor no ouvido já faz mas de mês que não sei oque é passar um dia sem dor

Erica Alice

08/12/2022

Polana Caniço A

Eliana Porto silva

25/01/2022

Boa tarde,meu filho sosofre de dores ha 3 anos e so agora foi diagnosticado o problema filho de DTM ele reclama de enxaqueca,estalos no ouvido,dores no rosto

Angela Gonsalves Feitosa

06/12/2021

Sofro de enxaqueca alguns dias quando atacar sinto dor nos olhos ouvidos dentes e na nuca me dar mal esta cala frio e ansia de vomito é normal ser nao for oque devo fazer por isso

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