Problemas Com DTM e Aumento da Depressão na Pandemia
agosto 2, 2021A relação da depressão e da ansiedade com a DTM é um dos assuntos que tratamos desde o início da pandemia. No nosso dia a dia podemos observar os sinais de um desgaste na saúde mental de muitas pessoas. O estresse advém justamente da necessidade do isolamento social e do medo por conta da Covid-19.
Todo esse pânico gerado está aumentando consideravelmente o número de pessoas com depressão. É o que sugere um recente artigo publicado pela revista Nature. A Clínica Jin, comprometida com a saúde de modo geral, traz nesse artigo as informações mais recentes sobre este assunto. Portanto, trazemos a seguir esses novos impactos da pandemia na saúde mental levantados pelos estudos científicos. E, afinal, o que a saúde bucal tem a ver com isso?
Novos estudos apontam aumento da depressão associada a pandemia
Um recente artigo publicado pela revista Nature aponta quais são os impactos que a pandemia trouxe para a saúde mental. Por meio de coletas de dados em vários países do mundo os cientistas estão buscando identificar o aumento da depressão. Além disso, no Brasil, diversas universidades também estão rastreando as informações sobre saúde mental em tempos de pandemia.
Tudo isso não é para menos. Depois de um ano de isolamento e restrições é natural que todos tenhamos um desgaste emocional. E os motivos são vários. Medo da Covid-19, medo de adoecer, crise econômica, isolamento social. Tudo isso gera muitas incertezas e insegurança. E depois de um ano tão difícil o cenário não parece se alterar. Pelo contrário.
Novos casos de Covid-19 trouxeram a necessidade de novas restrições e cuidados. Por isso, o lockdown é novamente utilizado em diversos países para conter o avanço do vírus. No Brasil também experimentamos um aumento da doença agora no início de 2021. E tudo o que parecia estar mais controlado volta a gerar insegurança. Além do isolamento social e da quarentena há os riscos das novas variantes no Brasil e no mundo. Afinal, quais são os dados trazidos pelos estudos? Como eles podem nos ajudar a enfrentar este momento?
Por que a depressão aumenta?
De acordo com o artigo da revista Nature, todo esse cenário causado pela pandemia gera impactos a longo prazo na saúde mental. E o motivo principal é a necessidade de isolamento social. O ser humano precisa de socialização para se sentir bem, por isso, os impactos do isolamento são relevantes.
Outro motivo levantado pelos estudos tem a ver com os conflitos familiares. Como as pessoas passam muito tempo juntas é natural que ocorra certo desgaste nas relações. Famílias com crianças e adolescentes também têm sofrido bastante. Isso porque os jovens têm ainda mais necessidade de interação social, o que gera uma pressão a mais para os pais. Por isso, segundo a pesquisa são os jovens os grupos mais vulneráveis ao isolamento social.
Esses motivos são os mais relacionados a um adoecimento mental em todo o mundo. Por isso, em dados preliminares os pesquisadores observaram um aumento de 11% nos sintomas de depressão em 2020. E a preocupação é com os efeitos a longo prazo dessa questão.
O artigo traz uma comparação com os atentados de 11 de setembro nos EUA. Mesmo após anos do ocorrido as pessoas ainda enfrentavam sintomas como estresse pós-traumático.
A pesquisa é importante não apenas para levantar estes dados, mas para planejarmos o que fazer depois da pandemia. Além disso, podem ajudar a trazer informações relevantes caso a população mundial enfrente novas doenças como essa.
E, afinal, o que isso pode ter a ver com a DTM?
Afinal, por que estamos falando de saúde mental e mencionando a DTM? Em primeiro lugar devemos lembrar que a disfunção temporomandibular é o desgaste da articulação da mandíbula. Seus sintomas são dor de dente, dente quebrado, dor de cabeça, enxaqueca, etc. A DTM é também uma condição fortemente relacionada com o estresse.
Por isso, indivíduos mais ansiosos ou depressivos tendem a sofrer mais com a DTM. O motivo é que a tensão psicológica gera sintomas físicos como dor de cabeça, dores na coluna e, claro, a DTM. Mas como evitar a DTM em tempos de pandemia?
Em primeiro lugar é importante prevenir este desgaste. Orientamos que os pacientes evitem deixar a mandíbula tensionada ou a mão no queixo. Para os casos em que já há sintomas é importante passar por uma avaliação odontológica. Um dentista especialista em DTM pode avaliar se já há um desgaste e como evitar que ele avance. Além disso, pode indicar um tratamento multidisciplinar para sanar as dores.
Uma luz no fim do túnel: como cuidar da saúde mental
Para lidar com este momento difícil é importante comemorar as boas notícias. A primeira é que o Brasil fechou acordo para a comprar de doses da vacina desenvolvida pela Pfizer. No entanto, a previsão é de que sejam entregues até junho de 2021.
Outra notícia importante tem a ver com a Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a China. Estudos recentes apontam que a vacina possui eficácia contra a variante do coronavírus surgida em Manaus. A P1, como é conhecida, é uma variante potencialmente mais transmissível.
O mesmo vale para a vacina de Oxford, que também é eficaz contra a nova variante. Por isso, este é um grande fato para se comemorar.
E há ainda outro fato positivo ocorrido nos últimos dias. Com o início da vacinação dos idosos houve uma diminuição de 70% das mortes de pessoas com mais de 90 anos em São Paulo. Os dados são preliminares e refletem informações referentes ao mês de fevereiro.
As boas notícias estão aí para dar um ânimo mesmo neste momento difícil. Em breve, vamos superar essa fase de enormes desafios. Enquanto isso, é importante cuidarmos da saúde física e mental. Prática de atividades físicas, meditação, ler um bom livro, tudo isso é válido. Além disso, caso seja necessário não hesite em procurar ajuda profissional e psicológica. Caso apresente sintomas de DTM entre em contato conosco. Estamos sempre prontos para atendê-los.
**Nenhuma das informações acima confirmam o diagnóstico do paciente e não substituem uma consulta presencial.
Erica Jin - Doctoralia.com.brComentários
clinicajin
05/01/2024SP - Capital. Rua Pirapora 54, Ibirapuera
Lindynês Leite Peres
05/01/2024Onde fica essa clínica? Tenho esse cisto no lábio. O meu aconteceu devido uma cotovelada na boca que me atingiu quando eu tinha 15 anos. Hoje tenho 28 anos e quero corrigir isso. Estou a procura de um profissional especialista para me ajudar com isso. Não sinto dor, mas sinto incômodo estético.
Aniclecia Bernardo Souza
26/02/2023Muita dor no rosto e dor no ouvido já faz mas de mês que não sei oque é passar um dia sem dor
Erica Alice
08/12/2022Polana Caniço A
Eliana Porto silva
25/01/2022Boa tarde,meu filho sosofre de dores ha 3 anos e so agora foi diagnosticado o problema filho de DTM ele reclama de enxaqueca,estalos no ouvido,dores no rosto
Angela Gonsalves Feitosa
06/12/2021Sofro de enxaqueca alguns dias quando atacar sinto dor nos olhos ouvidos dentes e na nuca me dar mal esta cala frio e ansia de vomito é normal ser nao for oque devo fazer por isso
Deixe um comentário Cancelar resposta