Crise de pânico, depressão e DTM – qual a relação?

Um mundo cada vez mais acelerado. A fraqueza do ser humano diante da vida. A incerteza do amanhã. A pressão da sociedade. A auto-cobrança. Quem não se identifica? É sob esse cenário que o mal do século tenta nos dominar. Hoje, vamos falar sobre crise de pânico, depressão e como ambas podem afetar na Disfunção Temporomandibular.

Crise de Pânico e Depressão

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil ocupa o segundo lugar com maior número de pessoas depressivas no país em todas as Américas. Com 5,8% da população depressiva, a sociedade brasileira “perde” apenas para o Estados Unidos, o qual ocupa o primeiro lugar com 5,9%. E como se não bastasse, ao tratarmos de casos de ansiedade, o Brasil tem a maior prevalência de todas.

Independente se seja no Brasil ou não, é triste saber que muitas pessoas ao redor do mundo sofrem de tais males. E sabemos… Tem sido cada vez mais difícil ter um cuidado com nosso psicológico em dias tão acelerados. Não é a toa que tudo isso repercutiu na pandemia, não é mesmo? Ao viver uma vida tão corriqueira, em muitos casos o ser humano não foi capaz de suportar a desaceleração que a quarentena nos impôs.

“Tive que encerrar as atividades do meu negócio.” / “Estou com dificuldades para separar minha vida pessoal e profissional.” / “Ao estar sempre em casa, sinto que estou sempre trabalhando.” / “Estou me sentindo muito só, sem poder ver ninguém.” / “São inúmeras as reuniões virtuais em um dia só. Meus olhos doem.” / “Fiquei ainda mais presa às telas.” / “Passar tanto tempo em casa está me deixando depressiva.” / “Não aguento mais ficar em casa.”

Muito provavelmente você se identificou com as afirmações acima. E está tudo bem, pois muitos de nós sofremos com o mesmo. Tudo isso deixa ainda mais claro as razões para o crescimento de crises de pânico, ansiedade, depressão e até mesmo burnout.

Você sabe o que pode causar uma crise de pânico? São inúmeros fatores, mas entre eles temos a questão genética, traumas do indivíduo, estresse elevado, ansiedade, depressão, baixa autoestima, sentimento de culpa ou efeito colateral de medicamentos também. Como são vários, é importante que a pessoa consiga identificar a raiz que se reflete nas crises de pânico, por exemplo. Será que tem algo a mais pesando na sua mente? Será que você tem alguém com quem consiga dividir seus fardos? São algumas questões importantes para o cuidado com nós mesmos.

E o que isso tem a ver com DTM?

Há quanto tempo sua sanidade mental ficou fora de questão?

Se você se identifica com algum dos transtornos aqui citados, deve ter reparado que seu corpo físico também responde a isso. Caso contrário, tente reparar. Para depressão, por exemplo, as dores mais citadas são em relação ao lombar, enxaqueca e dificuldades para dormir. Já as crises de pânico podem causar o aceleramento cardíaco, falta de ar, tonturas, tremedeiras e mal estar na região da barriga e/ou peito.

A verdade é que muitas doenças físicas podem surgir a partir de uma desordem psicológica, assim como doenças mentais também afetam nosso corpo humano. Sendo assim, fica claro como temos um sistema um tanto interdependente, certo? O nome para isso são as chamadas doenças psicossomáticas e é aqui que a DTM entra no cenário.

DTM nada mais é do que uma Disfunção Temporomandibular. Ela é uma disfunção na Articulação Temporomandibular (ATM) que é um tanto importante para nós. Considerada uma das estruturas mais complexas, ela é responsável pelo nosso bocejo, mastigar, falar e ainda diminuir o atrito entre nosso crânio e a mandíbula inferior. E a ATM faz tudo isso de maneira natural durante os nossos dias; ou pelo menos, deveria. Quando ela não exerce devidamente o seu papel, a pessoa pode ser diagnosticada com DTM.

Assim como explicamos, a DTM é uma disfunção psicossomática. Muitas são as causas possíveis para o surgimento da mesma e entre elas, temos os fatores psicológicos – sim, este é o ponto de encontro da DTM com os demais transtornos como crise (ou síndrome) de pânico e depressão.

Segue um pequeno vídeo explicativo a respeito da DTM, da nossa doutora e especialista Erica Jin:

A verdade é que uma desordem psicológica nos gera tensões e o nosso corpo sinaliza isso. Dessa forma, recomendamos que você comece a reparar se, por vezes, você se encontra pressionando muito os seus dentes. Seja durante o dia ou ao acordar. Caso você compartilhe quarto com uma outra pessoa, pergunte a ela se você também range seus dentes durante o sono.

Se você já sabe que pressiona bastante os seus dentes, muito provavelmente deve sofrer de dores de cabeça ou enxaquecas crônicas. Que por sua vez, podem levar a dores no pescoço, na cervical, ombros e até nos olhos.

Com tamanho estresse nas costas, é difícil mantermos nossos músculos relaxados. Isso é fato. O problema, no entanto, é que muitos apenas aguentam as dores, crendo que ao tardar essa dor vai passar… Ou compram remédios para dores de cabeça e buscam descansar quando podem. Contudo, entendemos que dessa forma o indivíduo não age na raíz do problema. E assim, ele estará tomando remédios para uma dor que será companheira para o resto de seus dias. Não é bem isso o que queremos, certo?

Os principais sintomas que nossos pacientes nos registram são: dores atrás dos olhos, no ouvido, zumbidos, estalos na mandíbula, enxaquecas e dores no pescoço.

Reconhecemos que raramente alguém pensaria ir a uma clínica odontológica ao sofrer desses incômodos. Porém, a Clínica Jin defende a ideia de que nosso corpo humano está muito mais interligado do que imaginamos. O seu psicológico afeta no seu físico, isso causa dores que prejudicam sua qualidade de vida e, no fim das contas, é necessário que haja um tratamento estrutural acompanhado de um autocuidado – uma questão que por vezes se tornou banal, mas não deixa de ser crucial.

Nossa mente, corpo, alma e espírito recebem estímulos externos a todo momento. Vamos cuidar da nossa saúde?

Caso você ainda não nos conheça, somos a Clínica Jin – clínica odontológica que visa sua saúde integral. Acreditamos no atendimento humanizado e buscamos trabalhar sob o lema: “não tratamos bocas, tratamos pessoas”. Para maiores informações, segue um vídeo de apresentação da Clínica Jin:

Atenção: nenhuma das informações confirmam o diagnóstico do paciente ou substituem uma consulta presencial!

Para mais conteúdos como esse, acesse nosso blog.

avaliações de pacientes

AGENDE UMA CONSULTA

*Não atendemos convênio Erica Jin - Doctoralia.com.br